Quando Gyselle Soares estava prestes a cruzar a porta da Boite Salinas, localizada no Hotel Praia Mar, jornalistas ainda ostentavam guardanapos sujos de ketchup, fotógrafos ainda nem pensavam em preparar seus equipamentos. E, às 9h20, quando aquela garota de 24 anos, 1,64m e 47 quilos estava prestes a apresentar a todos sua mistura excêntrica de silhueta de Barbie com andar temeroso de namorada de gangster em filme dos anos 40, não havia ninguém para abrir a porta. Ela empurra, a porta não cede. Após meu incentivo, um fotógrafo tem a gentileza de abrir caminho para a capa da revista Playboy deste mês. Que indelicadeza.
A modelo, ex-participante da última edição do programa Big Brother Brasil, esteve em São Luís para promover o lançamento da revista cuja capa ela ilustra. A capa e mais vinte páginas e pôster internos, claro. Ensaio que só pôde ser feito após um sutil estímulo. “Pedi uma taça de vinho”, diz Gyselle Soares diante das 20 e poucas pessoas que acompanhavam sua coletiva de imprensa, após responder a perguntas sobre o Marcelo, sobre como é posar nua, sobre como trata o assédio dos fãs, etc.
A modelo, ex-participante da última edição do programa Big Brother Brasil, esteve em São Luís para promover o lançamento da revista cuja capa ela ilustra. A capa e mais vinte páginas e pôster internos, claro. Ensaio que só pôde ser feito após um sutil estímulo. “Pedi uma taça de vinho”, diz Gyselle Soares diante das 20 e poucas pessoas que acompanhavam sua coletiva de imprensa, após responder a perguntas sobre o Marcelo, sobre como é posar nua, sobre como trata o assédio dos fãs, etc.
Por volta das 10h30, Gyselle acomoda sua beleza em uma cadeira na redação de O IMPARCIAL. E, embora momentos antes tenha afirmado ser provável que no próximo mês os jornalistas já não lhe dêem tanta atenção, pois a capa da Playboy já terá outra modelo, diz não se importar com seu destino na memória popular. “As pessoas são lembradas por aquilo que elas fazem. Eu não estou preocupada em saber se vou ou não ser esquecida. Estou preocupada em trabalhar, em fazer a minha parte”, justifica aquela boca venusiana, embelezada em seu canto inferior esquerdo por um pequeno e belo sinal, cuja amenidade contrasta com o intenso negro das sobrancelhas.
ESSÊNCIA DE CAJU
Gyselle prefere vinho a cajuína, bebida à base de caju típica de seu estado natal, o Piauí. No entanto, sua imagem acabou tão aliada à bebida – por razão da cor peculiar de sua pele – que uma marca nacional e outra européia estão negociando com ela o lançamento de um perfume feito a partir de essência de caju. Talvez fosse uma forma de conciliar o que a modelo chama de as “belezas do meu estado” com aquilo que ela vê em si própria como “linda e maravilhosa”. Não à toa, as fotos para seu ensaio na Playboy – anteriormente, posou para a revista Vip e para o site Paparazzo – foram realizadas no Delta do Parnaíba...
“As coisas vêm de mim mesmo e do cotidiano. As coisas vão acontecendo”, diz Gyselle Soares, ao comentar como fez para equilibrar aquelas escolhas mais particulares com as oportunidades que foram lhe surgindo. Desde o reality show francês “Ile De La Tentation” até a o convite feito por um dos produtores do grupo de música flamenca Gipsy Kings. Mas como assim, Gipsy Kings? Gyselle diz que o “perfil latino” é bastante bem recebido no mercado europeu, de modo que, enquanto dançarina e modelo, pôde lançar a música “Sacode” na televisão francesa com o aval do grupo. Agora é ver no que vai dar.
DE EX-BBB À CAPA DA PLAYBOY
Após a entrevista, quando Gyselle se vira, acelera o passo e vai embora, levíssima, alguns garotos com fardas escolares principiam a exclamar: “É ela! É ela! É ela!” Mas quem era ela? “É a capa da Playboy deste mês, pô!”, diz um dos rapazes. Pelo menos até o próximo mês, Gyselle permanecerá sendo mais a “capa da Playboy” do que uma “ex-BBB”. O que, no mundo em que ela tem vivido durante os últimos meses, não deixa de ser uma variação interessante...
Fonte: O imparcial
